
Antes de responder à questão proposta no título, permita que eu me apresente para você, caro leitor. Vamos lá:
Meu nome é Bruno Ávila Valério e nasci em 10 de setembro de 1989, na cidade de Porto Alegre/RS.
Sou Advogado, Sócio Fundador do escritório Vargas & Ávila - Sociedade de Advogados, e o Direito certamente se encontra em um dos fragmentos do meu DNA, pois, minha família circula por este meio há muitos anos.
Minha paixão por livros não é tão antiga quanto o sentimento que nutro pelo Direito. Em verdade, burlei muitas obrigações relacionadas às obras clássicas que me eram exigidas na escola. Naquela época, abusava dos resumos e subornava minha falecida avó para compartilhar a leitura comigo. Definitivamente tudo era mais interessante que a leitura, naquele tempo.
Certamente, a falta de intimidade com os livros em minha infância se baseava na minha ansiedade excessiva, pois, eu lia devagar e dificilmente conseguia prender minha atenção aos livros (hoje conhecido como TDAH).
Acontece que minha mãe nunca desistiu da batalha árdua que era me convencer que a leitura era algo fundamental e, sobretudo, algo bom. Aliás, sempre a considerei uma autoridade no assunto, uma vez que eu sequer conseguia contar quantos livros ela lia em um ano (certa vez a vi ler a trilogia de Senhor dos Anéis em pouco mais de 20 dias).
Enfim, a batalha travada por minha mãe foi vencida quando percebi que desprovido de beleza física, nutrir o conhecimento e exercitar a inteligência era o melhor que eu podia fazer para chamar atenção dentro de algum espaço da sociedade juvenil.
Comecei lendo biografias de grandes lendas do Rock n' Roll, e foram muitas. Inclusive, algumas eu li mais de uma vez, pois, me divertia muito ao conhecer a vida dos atros que eu mais ouvia.
Das biografias passei aos livros de Stephen King. Me tornei um viciado nos livros do Sr. King. No espaço de dois anos eu li quase todos os que eu encontrava nas livrarias de Porto Alegre.
Assim - óbvio que de forma bastante resumida - evolui na leitura. Aquela atividade que outrora não me chamava atenção, passou a ser uma grande parte de minha vida.
Diante de tudo, resolvi criar este Blog. Não estou preocupado com quantas pessoas vão acessá-lo ou ler o seu conteúdo. O meu objetivo é escrever sobre o que li e sobre como as leituras afetaram e afetam os diversos aspectos da minha vida pessoal, espiritual, financeira e profissional.
Ideia excelente esta tua, Bruno. A escrita é ferramenta essencial e fundamental para o bom leitor. As escrever, não expressamos apenas aquilo que pensamos, mas, também aquele que somos. E todo leitor é um si mesmo qualificado pelas obras que leu.
Muito boa a tua narrativa em primeira pessoa, numa espécie de memorial e de crônica. Leitura leve, bem cadenciada.
Parafraseando o velho Friedrich Nietzsche: Sem a música [mas também sem os livros], a vida seria um erro.
Abraço, meu velho.
André Dutra